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WICKED RAZOR é uma banda que busca reviver a era glam californiana, mas do Brasil.

 

Jean Pietro é o vocalista fundador da banda, que tem conseguido manter à tona um projeto que, apesar dos obstáculos, está cada vez mais perto de seu objetivo: lançar um álbum de estreia.

 

Por enquanto já puderam apresentar alguns singles, onde mostram o seu fascínio pelo cinema e banda desenhada; além de um som totalmente retrô que foi muito bem recebido.

 

Conversamos com o próprio Jean Pietro, que fala sobre as dificuldades em encontrar um nome próprio e a evolução que WICKED RAZOR teve com seu line-up renovado.

 

 

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WICKED RAZOR: flertando com metal, mas tendo uma namorada ciumenta chamada hard rock

 

HeavyRiff: Eu li que a banda nasceu em 2012, certo? Quem o criou e o que aconteceu nesses oito anos?

 

Jean Pietro (JP): Nossa então, aconteceu muita coisa… inclusive a mudança de nome da banda, eu e o guitarrista Rogerio Vickz junto de seu irmão Julio Vickz formamos a primeira formação da banda que na época ainda se chamava Criminal Action.

 

Eu cresci vendo meu pai ensaiar com a banda dele e sempre tive um sonho de montar uma banda e acabou que conheci o Rogerio no colégio e bem aqui estamos.

 

HeavyRiff: Como você sabia que havia outra banda chamada Criminal Action e por que você achou que seria um problema ter o mesmo nome?

 

JP: Bem isso foi bem complicado para mim pessoalmente por que tenho TOC e eu não lido muito bem com mudanças, e para mim foi um caos, meio que ainda é.

 

Eu conheci este grupo de rap com o mesmo nome, pois uma fã estava ouvindo Spotify e nele as duas bandas eram vinculadas como se fossem uma só, ela me perguntou qual a vibe daquele álbum, eu disse: que álbum?

 

Ela falou aqueles que você tocam rap, eu disse: oq? Não me leve a mal eu não tenho nada contra rap.

 

Adoro Eminem, Run D.M.C. mas enfim não éramos nós, então decidi aumentar o nome para Criminal Action Hard Rock Band.

 

O nome não foi muito bem aceito por ser muito grande, e tive muita disfunções criativas com os outros integrantes.

 

Então tive a ideia de colocar outro nome na banda «Wicked Razor» para que não haja mais confusão com o grupo e nem com os outros integrantes que não gostaram do nome mais longo.

 

Porém ainda pretendo no futuro voltar a usar o nome «Criminal Action HRB», com outra formação, focar em covers, ou letras em português quem sabe, fazer algo diferente da Wicked Razor.

 

HeavyRiff: Por que você escolheu o nome Wicked Razor, como você tomou essa decisão?

 

JP: Bem lá estava eu pensando em um nome, a única coisa que eu tinha certeza é que teria o nome «Razor» nele, talvez seja influência de um amigo da gringa que usava o apelido de “RazorSharp” e eu adorava aquilo.

 

Então pensei bem Razor vai mostrar o lado metal da banda, preciso agora de um nome que demonstre o lado Hard rock da banda.

 

Então me veio “wicked” na cabeça; lembrei logo do KISS, com seu primeiro nome «Wicked Lester» e disse bem é isso mesmo vai ser este o nome, então nascia Wicked Razor.

 

HeavyRiff: Além do nome, entendi que a banda também mudou a formação, quem são os atuais integrantes do Wicked Razor?

 

JP: Sim, sim, mudou e eu levei isso em consideração na mudança do nome também, substituindo nosso amigo Julio Vickz entrou «Cj Dubiella» que por sinal também é baterista da «Hell Gun».

 

E na guitarra base entrou um fã da banda chamado «Artur Kenji» vulgo (Japa Rocket). Eu, Rogério Júnior e Ricke Tailz somos os veteranos.

 

HeavyRiff: Como essa nova formação permitiu que o som da banda evoluísse?

 

JP: Boa pergunta, na verdade adorei a pergunta amigo, bem eu acho que evoluímos muito pelo fato do CJ ser um baterista fora do comum.

 

Na verdade sou fã declarado desse puto e ele sabe disso kkk, Cj Dubiella também é o culpado da banda soar mais metal agora.

 

Mas isto é bom adoro ele e adoro compor com ele, sabe é incrível.

 

HeavyRiff: Ao ouvi-los, imediatamente nos lembramos do som do Guns N Roses, é sua intenção apontar nessa mesma direção?

 

JP: Outra pergunta interessante, bem GNR é minha banda favorita sabe?

 

Eu já rasguei o disco de tanto ouvi-los, mas eu posso afirmar que fora o Guns existem várias influências e acho que nosso som é uma mistura de tudo que absorvemos ouvindo, nada é intencional sabe?

 

Não é proposital tipo simplesmente acontece.

 

HeavyRiff: Você acabou de lançar seu novo single, Leather Wings, como foi o processo de composição dessa peça e por que você o escolheu como seu novo single?

 

JP: Escolhemos ela pelo fato de mostrar a nova vibe da banda, flertando com o Metal porém tendo uma namorada ciumenta chamada hard rock; é sombrio é inovador mas também é 80 e dançante.

 

O processo de composição começou por mim que já tinha a base pronta, depois criei a intro e modifique algumas coisas para encaixar com a nova cara da banda.

 

CJ entrou com sua bateria monstruosa e Ricke Tailz ajudou a deixar a música mais pesada com as partes após o solo, foi legal eu amei.

 

HeavyRiff: Taxi Driver é uma música muito interessante, o que há nesse filme que você gostou tanto e fez dele uma música?

 

JP: Eu acho que psicose do filme me identifiquei, o que posso dizer é todos nós somos meio malucos, só nós sabemos o quanto, eu adoro cinema e quadrinhos e quero trazer isso para a Wicked Razor.

 

A Taxi fala sobre o filme, a Leather Wings fala sobre o Morcego Humano (inimigo do Batman) e assim vai, Taxi Driver me marcou muito e adoro o De Niro.

 

HeavyRiff: Eu entendo que a banda está trabalhando em seu álbum de estreia, como está indo esse processo; Você tem uma data de lançamento provisória?

 

JP: Devido ao Covid 19 não consigo prever uma data, eu espero que não demore muito , talvez no meio do ano que vem, espero.

 

HeavyRiff: Como estão os processos de gravação; onde eles estão gravando isso?

 

JP: Estamos gravando no home studio de uns amigos, a banda deles se chama Mystic Horizon são muito legais e nos ajudam muito.

 

Não é todo estúdio que tolera a bagunça que a gente faz, já a Mix e Master fica por conta de um brother de outro estado, ele se Chama «Jonas Godoy», ele trabalha com músicos como «Marenna», Jonas é simplesmente genial.

 

HeavyRiff: Você tem um produtor para te ajudar com o seu som ou você cuida disso?

 

JP: Até o presente momento não temos produtor, sou eu mesmo que cuido dessa parte.

 

Mas também recebemos dicas do «Robson Marques» que é o dono do estúdio e cuida de toda a parte de captura e quantização das músicas.

 

E do nosso brother Jonas Godoy, os dois são excelentes músicos e sempre nos ajudam nessa parte.

 

HeavyRiff: Seu plano é lançar o álbum de forma independente ou você estará procurando por uma gravadora?

 

JP: Gravadoras olá aqui estamos nós. Em creio que este álbum será de forma independente mas estamos abertos a uma parceria com gravadoras sim, podem vir quente que estamos fervendo.

 

HeavyRiff: Diante da impossibilidade de tocar ao vivo, qual a melhor maneira que os fãs podem ajudar bandas como você?

 

JP: Bem acho que divulgando nosso som para seus amigos, e compartilhar nossos vídeos do youtube em suas redes sociais e uma super ajuda.

 

Não existe melhor propaganda do que as que vem dos fãs, isso nos mantém vivos.

 

Não obstante a isso informo que  fechamos uma parceria com a «DR Camisetas», quem tiver interesse em adquirir a camiseta com a logo da Wicked Razor também irá nos ajudar bastante.

 

HeavyRiff: Quais são os planos da banda para o resto do ano?

 

JP: Bem no momento nossa prioridade é a saúde, então nos preocupamos muito em ficar em casa e longe de aglomerações.

 

Neste meio tempo estamos compondo e finalizado o cd, espero que até o final do ano todas as faixas já estejam prontas.

 

HeavyRiff: Muito obrigado pelo seu tempo! Algumas palavras para os leitores que estão prestes a conhecê-lo?

 

JP: Gostaria de agradecer a todos que não conheciam a banda e tiraram um tempinho para conhecer o nosso trabalho, valeu vocês são foda!

 

Agradeço aos fãs antigos por se atualizarem sobre nossa rotina , e gostaria de agradecer também a vocês da «HeavyRiff «por terem nos dado esta oportunidade de divulgarmos nosso trabalho em seu país.

 

Eu sou fascinado por sua cultura e gostaria muito de que no futuro venha a surgir uma oportunidade de nos apresentarmos em sua cidade e nós conhecermos pessoalmente.

 

Agradeço de coração, e parabéns pelo excelente trabalho que fazem apoiando as bandas, um grande abraço em nome da Wicked Razor amigos.